Um padre tonto é tratado pela imprensa como se fosse um misto de Voltaire com Santo Agostinho. Ou: O sacerdote que decidiu dar um ultimato à Igreja: ou ela muda, ou ele não volta!
Ai, ai… É tanta bobagem que a gente mal sabe por onde começar. Em Bauru, há um padre chamado Roberto Francisco Daniel. Tem programa de rádio, costuma postar vídeos na Internet, usa piercing e anéis, exibe camisetas com estampas que remetem ao rock ou com a imagem de Che Guevara (o porco fedorento e assassino) e frequenta choperias. Fiquei sabendo de tudo isso lendo uma reportagem na Folha . O padre tem ideias muito próprias sobre uma porção de coisas: - defende o amor entre pessoas do mesmo sexo; – acha que maridos podem se apaixonar por homens, e as mulheres casadas, por mulheres. E podem viver esse amor sem problemas desde que não haja traição. Todo mundo tem de saber de tudo. A reportagem não diz, mas suponho que ele admita até a possibilidade de homens casados se apaixonarem por outras mulheres, e vice-versa… Não sei se entendem a sutileza. – a reportagem informa que ele tem uma “legião” de seguidores. Descontraído, claro!, é conhecido como “Padre Beto”. O