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Mostrando postagens de abril, 2013

Um padre tonto é tratado pela imprensa como se fosse um misto de Voltaire com Santo Agostinho. Ou: O sacerdote que decidiu dar um ultimato à Igreja: ou ela muda, ou ele não volta!

Ai, ai… É tanta bobagem que a gente mal sabe por onde começar. Em Bauru, há um padre chamado Roberto Francisco Daniel. Tem programa de rádio, costuma postar vídeos na Internet, usa piercing e anéis, exibe camisetas com estampas que remetem ao rock ou com a imagem de Che Guevara (o porco fedorento e assassino) e frequenta choperias. Fiquei sabendo de tudo isso lendo uma reportagem na Folha . O padre tem ideias muito próprias sobre uma porção de coisas: - defende o amor entre pessoas do mesmo sexo; – acha que maridos podem se apaixonar por homens, e as mulheres casadas, por mulheres. E podem viver esse amor sem problemas desde que não haja traição. Todo mundo tem de saber de tudo. A reportagem não diz, mas suponho que ele admita até a possibilidade de homens casados se apaixonarem por outras mulheres, e vice-versa… Não sei se entendem a sutileza. – a reportagem informa que ele tem uma “legião” de seguidores. Descontraído, claro!, é conhecido como “Padre Beto”. O

"Não Serás Católico"

Michael Brown   Foi antevisão, e não paranoia, que motivou alguns comentaristas sociais a prever que o ativismo gay se tornaria a principal ameaça às liberdades religiosas nos EUA. O recente incidente na Universidade George Washington é a última confirmação disso.     Em 2010, a Universidade de Illinois demitiu um professor católico que ensinava cursos sobre catolicismo no departamento de religiões da universidade, depois que um estudante o acusou de discurso de ódio porque ele mostrou o que a Igreja Católica ensinava sobre a prática homossexual. Depois de protestos pelo país e uma rápida resposta legal, o professor foi reintegrado. Mas o fato de ter sido inicialmente demitido é um verdadeiro ultraje. Agora, dois veteranos da Universidade George Washington estão tentando fazer com que o capelão católico do Centro Newman seja afastado devido a uma alegada postura contrária ao homossexualismo. (O nome de Centro Newman foi dado em homenagem ao Cardeal Newman , e existe p

Favelas cariocas cresceram seis vezes mais que resto da cidade nos últimos 20 anos

Roberto Cavalcanti Fonte Nos últimos 60 anos, o número de moradores em favelas registrado pelo IBGE no Rio de Janeiro cresceu 723%. Um ritmo três vezes superior ao da cidade como um todo, que aumentou 175% nas seis décadas. Nesse período, a quantidade de habitantes vivendo no resto da capital subiu 123,13%. Ou seja, percentualmente, a população nas favelas cresceu cinco vezes mais do que a do resto da cidade. O Rio é a cidade com o maior número de pessoas vivendo nesses tipos de moradias em todo o País. Da penúltimo contagem do Censo para a atual a discrepância foi ainda maior. Comparando os dados de 1991 e de 2010, as favelas cresceram 58% no período. Seis vezes mais do que o resto da cidade, que aumentou 7,29%. Mas é preciso fazer algumas observações. Em 1953, o IBGE lançou “As favelas do Distrito Federal e o Censo Demográfico de 1950”. Na época, quando o Rio era a capital do País, foi apurado que 7,2% dos habitantes moravam em favelas (169.305 pessoas). Ho

Revista Vila Nova » Discutir pra quê? ou “Quid est veritas?”

Discutir pra quê? ou “Quid est veritas?” Atualizado em 16/01/2012 às 10:53. Share on facebook Share on linkedin Share on twitter Share on email More Sharing Services Tomar uma cerveja e debater nunca foi tão difícil. Tente tratar de um assunto mais complexo ou incômodo e verá do que falo. Pior ainda: tente criticar uma teoria, um comportamento ou discorde do seu interlocutor apresentando firmes argumentos e logo sinta-se um malfeitor, perturbador de uma ordem que se define por não ser ordem alguma. Um dos colegas vai logo fazer uma careta e ignorar-lhe solenemente. Outro iniciará uma conversa – não retrógrada como a sua – a respeito dos últimos acontecimentos da novela das oito. Os demais, perplexos por sua incivilidade, vão sentenciar sua deplorável conduta com palavras que sequer sabem o significado – inquisidor, intolerante, orgulhoso, fascista, preconceituoso, etc.. – e voltarão às suas casas com a cândida certeza de terem prestado um serviço à humanidade, reprimindo