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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Filósofo Luiz Felipe Pondé explica por que deixou de ser ateu

22 de janeiro de 2016 / Sintese Cristã A revista Veja de 13/7 publicou entrevista interessante com o filósofo Luiz Felipe Pondé, de 52 anos. Responsável por uma coluna semanal na Folha de S. Paulo e autor de livros, Pondé costuma criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, o filósofo também é estudioso de teologia e considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Pondé diz que “a esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma. A espiritualidade de esquerda é rasa. Aloca toda a responsabilidade do mal fora de você: o mal está na classe social, no capital, no estado, na elite. Isso infantiliza o ser humano. Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta”. Sobre sexo, ele diz: “Eu cons

Santa Inquisição, a história mal contada

  · Infelizmente a ignorância chegou nos mais altos graus da história em muitos professores. A Santa Igreja é acusada por “crimes” fantasiosos, que pelos quais, jamais existiram na Idade Média; entre eles, uma falsa visão da “inquisição”. Para os fundamentalistas, e para as pessoas de bom grado que queiram saber a verdadeira história, irei lhes contar. Durante largos tempos, houveram vários tribunais da inquisição, a primeira foi fundada em 1184 no sul da França como resposta à heresia Catarista. “Os albigenses eram maniqueístas e gnósticos, pois afirmavam a existência de dois princípios opostos: o do Bem e o do Mal. Portanto, eles atribuíam entidade ao Mal. Consideravam que o mal tinha existência ontológica. E isto é o que os tornava maniqueus. Apesar disso, afirmavam ser os verdadeiros e bons cristãos. Dai serem seita cristã e maniquéia.” (Orlando Fedeli, professor de caráter em estudos da Catolicidade) O segundo tribunal da inquisição foi a Romana, e

300 anos antes de Marx, São Tomás More já apontava por que o socialismo/comunismo fracassaria

    Algumas lições do santo mártir inglês sobre a propriedade particular e a distribuição de renda       A obra mais conhecida de São Tomás More (1478-1535), chanceler da Inglaterra e mártir da fé, é “ A Utopia “, ou “Sobre a constituição ideal do Estado e a nova ilha Utopia”, lançada em Londres em 1518 . No texto, ele dialoga com o navegador Rafael Hitlodeu, que teria viajado com Américo Vespúcio e que apresenta um pensamento protocomunista. São Tomás, por sua vez, ressalta a doutrina da Igreja e defende a propriedade privada e a desigualdade natural. Hitlodeu afirma: “O único meio de distribuir os bens com igualdade e com justiça e de fazer a felicidade do gênero humano é a abolição da propriedade. Enquanto o direito de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável não terá por quinhão senão miséria, tormentos e desespe