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Mostrando postagens de novembro, 2014

Como ganhar dinheiro (mesmo sendo pobre)

por Winter Trabex , quinta-feira, 27 de novembro de 2014    A principal dificuldade em ganhar dinheiro e enriquecer é que você tem de ter um dinheiro de reserva para criar aquilo que é chamado de "renda passiva", que é a renda que continua crescendo sem que a pessoa tenha de trabalhar.  Isso significa que, para enriquecer, você tem de juntar um capital que seja suficiente para ser investido e tenha rendimento.  E, para obter esse capital, não há mágica: você tem de criar valor; você tem de ter uma atividade diária que seja valorizada por pessoas. Logo, duas conclusões: 1) você tem de trabalhar em algo que seja valorizado e demandado por consumidores.  Só assim você conseguirá acumular algum dinheiro; 2) se a taxa básica de juros vigente em seu país for alta, melhor para vo

Criação e Evolução

Dom Fernando Arêas Rifan* Alguns ficaram injustamente escandalizados com a afirmaçã o do Santo Padre, o Papa Francisco, em seu discurso de 27/10/2014, sobre a teoria da evolução, pensando até que o Papa estivesse defendendo o evolucionismo ateu. Há que se distinguir entre teoria da evolução, defensável e aceitável, e o evolucionismo, ideologia materialista que ensina a evolução total com a ausência do Criador. (Marx e Engels utilizaram a teoria da evolução de Darwin para propagar o materialismo ateu do comunismo). Também é necessário distinguir o criacionismo, ideologia que defende erroneamente a interpretação literal da Bíblia como parâmetro da ciência, da teoria da Criação, verdade que a Igreja, e nós com ela, defendemos e ensinamos. Na verdade, o Papa Francisco afirmou que “a evolução na natureza não contrasta com a noção de criação, porque a evolução pressupõe a criação dos seres que evoluem” . Ele e

"A escola perdeu sua função social no Brasil", diz estudioso

Para especialista, missão primordial de transmitir conhecimento vem sendo esmagada pela ideologia que reduz a educação a ferramenta de dominação Bianca Bibiano     João Batista Oliveira: "a função histórica e antropológica da escola é transmitir conhecimento" (Pedro Franca/Agência Camara /VEJA) Pouca gente discorda que é papel da escola transmitir os conhecimentos imprescindíveis ao desenvolvimento do indivíduo e, por tabela, do país. Para o estudioso João Batista Oliveira, contudo, a missão vem sendo esmagada no Brasil por políticas mais interessadas em propagandear números grandiosos e por ideologias cujo interesse passa longe da educação. O resultado é o fracasso do ensino no país. "Perdemos a noção da função social da escola. Ela deixou de ser cobrada pelo cumprimento de suas obrigações essenciais e passou a ser cobrada por milhares de coisas que ela não t

Enem ideológico: o governo que nos (des)educa

  Rodrigo Constantino A prova do Enem neste fim de semana, como de praxe, trouxe questões de cunho ideológico, cuja resposta “correta” deixa transparecer o viés dos formuladores, alinhados com o governo. Demétrio Magnoli comenta o caso em artigo no GLOBO, lembrando que tal prática nos remete ao fascismo, em que cabia ao governo autoritário impor sua visão de mundo aos alunos. Escreve o sociólogo: A propaganda explícita das políticas racialistas é uma marca do Enem. Na prova aplicada anteontem, emerge duas vezes. Por meio da questão 42 (Prova Branca), o jovem candidato é conduzido a aplaudir o Parecer do Conselho Nacional de Educação que instituiu a “Educação das Relações Étnico-Raciais”. A formulação da questão cita um trecho do documento oficial, consagrado a difundir “posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial” – ou seja, uma pedagogia do “orgulho racial”. Num outro trecho, não citado, o Parecer conclama as escolas a

Estamos acabando com o país

Gustavo Ioschpe   Reunião de pais e mestres: é nela que temos de exigir uma escola sem doutrinação marxista para nossos filhos (Gilberto Tadday/VEJA)   Há algumas semanas, dei uma palestra em um evento sobre educação, organizado por uma grande empresa e sediado em uma escola. Havia muitos educadores e alunos na plateia. Compartilhei alguns dos dados preocupantes sobre o fracasso do nosso sistema educacional. Expus minha oposição ao plano — agora consagrado em lei — de investirmos 10% do PIB em educação, notando que o único país que investe nesses patamares é Cuba. (Não porque aprecie sobremodo a educação, mas porque não tem PIB: qualquer meia dúzia de vinténs já dá 10% do PIB cubano...) Depois da minha fala, vieram as perguntas do público. Sempre que há professores na plateia, estas perguntas se repetem: não é muito simplista/reducionista/alienado falar apenas em qualidade do ensino atr

Os frutos podres da pedagogia de Paulo Freire

Publicado por Jorge Ferraz (admin) . Todos conhecem os vergonhosos índices que a Educação Brasileira vem repetindo, ano após ano, com constância e regularidade perturbadoras (o relatório trianual do PISA ainda não divulgou os dados de 2012, mas nada indica que teremos uma melhora significativa neste ranking ). A percepção generalizada (facilmente alcançável por meio dos assustadores índices de analfabetismo funcional mesmo dos nossos estudantes com nível superior, ou das políticas do Governo Federal de reduzir as taxas de reprovação escolar dos níveis básicos através da simples aprovação indiscriminada de todos os alunos, entre outros exemplos) de que existe algo de muito errado com o sistema educacional brasileiro reveste-se de cores muito vivas para que se possa simplesmente ignorá-la. O que talvez não esteja ainda muito claro para todos é que estes frutos podres que o Brasil vem amargamente colhendo nos últimos anos são decorrência direta de uma conc

Sobre a diferença salarial entre homens e mulheres

por Walter Block , NOTA O Congresso brasileiro aprovou uma lei (ainda a ser sancionada pela presidente) que proíbe empresas de pagar salários menores para as mulheres em relação aos homens.  As empresas que descumprirem esta lei serão multadas.  Segundo o IBGE , As mulheres receberam, em média, 72,3% do salário dos homens em 2011, segundo o estudo 'Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas', divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O número repete a proporção encontrada nos levantamentos de 2009 e 2010. O estudo mostrou ainda que a jornada de trabalho das mulheres foi inferior à dos homens. Em 2011, as mulheres trabalharam, em média, 39,2 horas semanais, contra 43,4 horas dos homens, uma diferença de 4,2 horas. Entretanto, segundo o IBGE, 4,8% das mulheres ocupadas em 2011 gostariam de aumentar a carga horária semanal. Observe que não é preciso ser um gênio econô