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Mostrando postagens de abril, 2015

O surpreendente lado ruim de ser inteligente

David Robson     Temos uma tendência a pensar em gênios como seres atormentados por angústias existenciais, frustrações e solidão – a escritora Virginia Woolf, o matemático Alan Turing e até a fictícia Lisa Simpson são estrelas solitárias, isoladas apesar de seu brilho. A questão pode parecer um assunto que atinge apenas alguns poucos privilegiados – mas os conceitos e ideias por trás dessa impressão repercutem em quase todos nós. Boa parte do sistema educacional ocidental é direcionada a melhorar a inteligência acadêmica. Apesar de suas limitações serem conhecidas, o Quociente de Inteligência (QI) ainda é a principal maneira de medir habilidades cognitivas. Cada vez mais gente gasta fortunas em atividades de treinamento do cérebro para tentar melhorar sua pontuação. Mas e se essa busca pela genialidade for uma tarefa para tolos? As primeiras respostas para esses questionamentos surgiram há quase um século, no auge da Era do Jazz ameri

EDUARDO GALEANO: “Eu não leria de novo ‘As Veias Abertas da América Latina’”

Por que Eduardo Galeano não releria sua obra mais conhecida? "A prosa da esquerda tradicional é chatíssima" Marina Rossi   Galeano, na Bienal do Livro de Brasília. Fábio R. Pozzebom/Agência Brasil Quando foi escrito, em 1971, o livro As Veias Abertas da América Latina do escritor uruguaio Eduardo Galeano, logo se transformou em um clássico da esquerda latino-americana. No livro, o escritor fez uma análise da história da América Latina sob o ponto de vista da exploração econômica e da dominação política, desde a colonização europeia até a contemporaneidade da época em que foi lançado. Isso em um período contextualizado pela Guerra Fria (1945-1991), e pelo início de um ciclo de regimes ditatoriais nos países latino-americanos. A publicação de Galeano era tão identificada como sendo uma obra revolucionária e de esquerda, que foi banida na Argentina, Chile, Brasil e no Uruguai, durante as ditaduras militares nesses países.

Concentração perdida com uso de tecnologia pode ser recuperada

Paula Adamo Idoeta - BBC Reprogramar o cérebro Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no smartphone? Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia", você não está sozinho. Segundo ele, a capacidade média de concentração dos participantes de suas pesquisas fica entre 3 e 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos ou trabalhos. O problema tende a se acentuar à medida que nos tornamos cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones - e as consequências podem ser ruins para nossa capacidade de ler, aprender e executar tarefas. "Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", disse. Nessa entrevista, ele sugere