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Mostrando postagens de junho, 2013

Método Paulo Freire, ou Método Laubach?

Por David Gueiros Vieira* O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX. Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros. A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem

"Como um cientista e um cristão, eu diria que as afirmações de Hawking são equivocadas".

Por John Lennox Não há como negar que Stephen Hawking é intelectualmente ousado, bem como fisicamente heroico. E em seu último livro, o renomado físico monta um desafio audacioso para a crença religiosa tradicional na criação divina do universo. De acordo com Hawking, as leis da física e não a vontade de Deus são responsáveis pela verdadeira explicação de como a vida surgiu na Terra. O Big Bang argumenta que foi a inevitável consequência destas leis, "porque há uma lei como a gravidade, portanto o Universo pode e vai criar a si mesmo do nada." Infelizmente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e inovador, ele não é novo. Por anos, outros cientistas têm feito afirmações semelhantes, sustentando que a incrível criatividade sofisticada do mundo que nos rodeia pode ser interpretada unicamente com base em leis físicas, tais como a gravidade. É uma abordagem simplista, mas em nossa era secular parece ser bem vista com um público cét

O especialista em nada

   Gustavo Nogy |   ROMA — Em mais um gesto de ruptura com a tradição da Igreja Católica, o Papa Francisco admitiu – após cumprimentar fieis na Praça de São Pedro, nesta quarta-feira –, que todos têm pecados, incluindo ele próprio. BRASIL — Em mais um gesto de ruptura com a inteligência humana, o jornalismo brasileiro provou – com exaustiva documentação e abundância de provas – que diploma nenhum é capaz de substituir o coeficiente mínimo de honestidade e bom senso que se espera de quem tem por dever informar. Estou a cada dia mais convencido de que a burrice é uma força física. Há pessoas cuja burrice é tão densa que você quase a pode tocar. E o pior: burrice assim gera campo gravitacional. Isso explica o fato de que jornalistas ligeiramente alfabetizados contem com leitores tão pouco preocupados com o que leem. Nenhuma novela da TV Globo faz o mal que certos ‘diários’ brasileiros fazem. Tirem as crianç

Pesquisadores alertam sobre perigos de terapias com células-tronco

Redação do Diário da Saúde Um grupo internacional de cientistas reconhecidos na área de pesquisas com células-tronco divulgou uma declaração revelando preocupações com o uso de terapias com células-tronco não comprovadas por pesquisas científicas rigorosas. Os autores argumentam que testes clínicos rigorosos e uma adequada regulamentação das terapias com células-tronco são essenciais para que se possa disponibilizar tratamentos médicos seguros e eficazes para os pacientes. "As células-tronco podem oferecer oportunidades sem precedentes para o desenvolvimento de terapias para muitas doenças para as quais não existem tratamentos. Isso vai levar tempo. "Entretanto, somente a ciência rigorosa e a regulamentação responsável podem assegurar a tradução segura e eficaz da ciência em terapias eficazes", comentou Paolo Bianco, professor da Universidade de Roma e um dos 13 autores do artigo, que inclui pesquisadores da Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda e

Pianista é hostilizado por estudantes em Campinas

Em entrevista ao Correio, músico relata o ocorrido como uma experiência muito dolorosa Foto: Divulgação André Mehmari fez um desabafo na internet sobre a experiência, que considerou dolorosa O pianista André Mehmari foi hostilizado por estudantes da rede pública de Campinas durante uma das apresentações que realizou na cidade, como parte do projeto 'Ouvir para Crescer', cujo objetivo é, justamente, facilitar o acesso desse público carente à música e ao teatro. Ele, que é um dos músicos mais aclamados da nova geração, foi vaiado e surpreendido com frases do tipo “sai daí filho da p...”, “vai tomar no c...” e “vai se f...” — conforme relatou no seu perfil no Facebook  —, depois de explicar sobre Ernesto Nazareth e listar as obras que tocaria a seguir. Esse triste retrato da educação foi revelado no dia 14 de maio, em meio a uma plateia de cer