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Mostrando postagens de junho, 2015

Tudo que você precisa saber sobre como o governo sustenta blogs na internet

spotniks Brasil 247. Carta Capital. Conversa Afiada. Jornal GGN. Você provavelmente conhece alguns desses sites ou pelo menos já ouviu falar deles em algum momento: são os maiores portais de notícia de inclinação progressista do país, com viés notadamente em favor do governo. Junto com eles, você também provavelmente já esbarrou com um ou outro texto do Diário do Centro do Mundo, da Revista Fórum ou da Carta Maior, outraspublicações assumidamente de esquerda. Não se engane: as semelhanças entre esses sites não se restringe apenas à visãopolítica, ela envolve dinheiro. Dinheiro, diga-se de passagem, que, muitas vezes, sai da mesma fonte: o seu bolso. Envolve também empresas de publicidade, governos municipais, ONGs e banqueiros. Aqui, a primeira parte de um especial com tudo que você precisa saber sobre como funcionam os blogs governistas – seus financiadores, suas ligações com políticos e empresários, e histórias que colocam em chequ

A “caetanização”, ou a essência da intelectualidade brasileira

Gabriel Ferreira Que a situação educacional e intelectual do Brasil não é das melhores já é sabido. Para ser honesto, segundo índices e testes internacionais, ela é mesmo das piores. As causas são tantas e tão emaranhadas que é impraticável persegui-las aqui. No entanto, há um epifenômeno dessa situação deplorável cuja onipresença sufocante – e justamente por isso – é, ao mesmo tempo, obstinadamente ignorada. Para sumarizar tal processo, ainda que de maneira informal, costumo batizá-lo a partir de um de seus máximos expoentes: o âmbito público de debate de ideias sofre, no país, de uma síndrome ainda e sempre renovada de “caetanização”. Não pretendo me concentrar aqui na análise da figura arquetípica do “pseudointelectual de miolo mole”, que já há anos foi denunciada por sujeitos do calibre de José Guilherme Merquior (o autor do epíteto anterior) e Bruno Tolentino. Mas pode ser útil compreender um tanto das causas e do processo que se repete incessan

Punições guiam comportamento melhor que recompensas

Redação do Diário da Saúde     A pedagogia casada com a tecnologia é outro tema que disparou no interesse dos psicólogos.[Imagem: Newcastle University] Palmatória ou elogio? Há muito tempo o consenso geral da punição na educação - que vigorou por séculos - mudou para um enfoque mais construtivo, com a punição sendo substituída pela orientação e pelo incentivo. Contudo, de forma um tanto surpreendente, cientistas agora concluíram que as punições parecem ser mais eficazes em influenciar o comportamento do que as recompensas ou promessas de recompensas. O estudo constatou que as perdas - ou punições - têm um impacto de duas a três vezes maior do que os ganhos - ou recompensas. Recompensas e punições O experimento envolveu um grupo de estudos, no qual os alunos ouviam uma série de estalidos ou luzes piscando, devendo indicar se teriam ouvido mais cliques na orelha esquerda ou direita, ou se as piscadas vinham de um ou outro lado. Cada vez que um alun

A "ideologia de gênero", a educação e os supostos "direitos sexuais".

Somente um governo que já perdeu a noção sobre o bem comum da família, sobre o respeito à maioria dos cidadãos, pode promover tais condutas e impor, inclusive, que sejam matéria de ensino para as crianças e adolescentes, nos colégios públicos e privados. Há um curioso paradoxo na afirmação de que as opções sexuais de cada um são um assunto privado, por um lado, e a frenética luta para promover a educação sexual de crianças e adolescentes, a ideologia do gênero e o casamento civil homoafetivo, de outro. É um paradoxo perverso. Porque silencia. Silencia porque cada vez que alguém tenta falar publicamente sobre os temas acima, de modo a expor suas próprias opiniões sobre o assunto, há sempre alguém que retruca agressivamente com a afirmação de que a conduta sexual de cada um, as escolhas sexuais de cada um, são assunto estritamente particular  e  privado , e por isto aqueles que manifestam-se no sentido de que a ideologia de gênero não é matéria adequada

Paulo Freire e o assassinato do conhecimento

Por Jefferson Viana, publicado no Instituto Liberal Paulo Freire. Filósofo, pedagogo, e educador, considerado o patrono da educação em nosso país, possui títulos de  honoris causa  em faculdades tarimbadas no mundo, como Oxford, Cambridge e Harvard, onde foi professor convidado. Sua teoria de educação é muito propagada no Brasil e os resultados do desenvolvimento educacional do Brasil não são dos melhores. Mas por que a educação brasileira tem a ver com a teoria de Freire? Paulo Freire era adepto da teoria marxista e a sua aplicação na educação, implantando a luta de classes no ambiente escolar, dizendo que o problema educacional era social, que os menos favorecidos tinham que ser introduzidos na política, com uma das suas teorias mais conhecidas, a Pedagogia da Libertação, onde incorpora-se que não existe educação neutra. Aí está uma das origens da nossa já conhecida doutrinação marxista nas escolas e universidades, que em vez de formar cidadãos e profissionai

Nazismo: Esquerda ou Direita?

Joel Pinheiro       As discussões políticas da Internet têm uma batata quente que é jogada de colo em colo. Seu nome é Nazismo. Ninguém quer ficar com ela; a direita diz que o nazismo era de esquerda, socialista, filo-comunista; a esquerda acusa-o de direita, capitalista, liberal. E aí, quem tem razão? O último lance desse jogo veio da Cynara Menezes, do blog Socialista Morena, que naturalmente vê o nazismo como algo da direita; mais especificamente, um movimento capitalista, posto que financiado por capitalistas. “A ascensão do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha e do fascismo de Benito Mussolini na Itália durante os anos 1920, 1930 e 1940 só foi possível com a colaboração e o suporte financeiro de grandes corporações ainda hoje poderosas: BMW, Fiat, IG Farben (Bayer), Volkswagen, Siemens, IBM, Chase Bank, Allianz… Sem contar, é claro, com o

A Universidade não é uma Ágora

  O que parece inacreditável em todo esse ambiente é que ninguém consegue garantir o bom funcionamento de um espaço destinado ao ensino e à reflexão. É terra sem lei. O clima de banalização do espaço universitário vai além. Basta uma greve, por exemplo, para que cadeiras sejam retiradas das salas de aula e se transformem em barricadas a fim de impedir o livre acesso de docentes, alunos e funcionários. Mobilização fácil essa que, diga-se, resulta apenas no impedimento ao diálogo entre as partes conflitantes. Além da vedação à troca de ideias, muitas cadeiras, pagas pelos impostos da população, acabam, como é de se esperar, danificadas, resultando em prejuízo para o Estado e para o contribuinte. Prejuízo, aliás, que virou rotina de forma inacreditável. Só no ano passado, seis projetores foram roubados do prédio da História e Geografia. Ninguém foi responsabilizado. A solução óbvia seria a instalação de câmeras de segurança. Mas na USP contamos com a oposição

Viciado em internet

Mario Eugenio Saturno* Uma pesquisa da Universidade de Swansea e da Universidade de Milão mostrou que os jovens que usam a internet por longos períodos podem sofrer sintomas de abstinência semelhante aos viciados. Esse é o primeiro estudo sobre os impactos psicológicos negativos imediatos de uso da internet. A pesquisa descobriu que aqueles que ficam muito tempo na internet, relataram aumento humores negativos depois que pararam de navegar e, possivelmente, fazendo-os usar novamente a internet para superar esses sentimentos desagradáveis. Segundo o Professor Phill Reed, o estudo mostra que cerca de metade dos jovens estudados gastam tanto tempo na rede que provoca males para o resto de suas vidas. O efeito é comparável ao uso de drogas como o ecstasy. Observou-se também que esses usuários tendem a ser mais deprimidos e mostram traços de autismo. O estudo completo, intitulado “Differential Psychological Impact of Internet Exposure on Internet Addicts”, pode ser visto no site