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Mostrando postagens de maio, 2017

Mais Tomás: o "ser" e o "Ser"

Joathas Soares Bello*   Aristóteles cunhou o conceito de "ato" (energeia), "plenitude"; a realidade é "ativa", é "atuação", mas designou a "forma" como o princípio real mais excelente, aquele que dá conta da realidade da substância, ao atualizar a matéria-prima. A forma, contudo, é o princípio determinante da essência do real, fazendo com que o real seja "isto" ou "aquilo outro". Mas será a forma aquilo que faz o real "ser" simplesmente? O que Tomás viu em "O ente e a essência" [ele fez a descoberta mais profunda da história da filosofia no seu primeiro texto!], é que, se a forma fosse o princípio último da realidade ou da substância, uma forma "pura" (substância separada aristotélica ou anjo bíblico) seria (estritíssimamente) divina. Mas os anjos são criados, então o seu ser, doado por Deus, não pode ser explicado suficientemente através da forma angélica, sendo

A Modernidade em 3 ideias (tese, antítese e síntese abissal)

Joathas Soares Bello* 1) Deísmo agnóstico  (Deus ocioso ou não Providente nem Revelador; adoração prática às leis científicas = destino ou "linguagem divina") Sensualismo (“empirismo”) - Concupiscência da carne Crítica da Razão Pura (→ Positivismo) Revolução Industrial Liberal-conservadorismo (“direita”) Antecedente mítico: Zeus Antecedentes pré-socráticos: Anaxímenes (a lógica explicativa da processualidade do “ar”); pitagóricos (o “número” como estruturação da realidade) Exemplo teológico recente: racionalismo histórico-crítico; teologia da prosperidade (importa menos o dinheiro do que o bem-estar como "medida" da graça) Exemplo político brasileiro recente: PSDB → funciona como direita (conceito/realidade sempre relativa), enquanto esta significa virtude “ordenadora” (da economia) 2) Imanentismo ateu (“panteísmo” ou o Mundo como Deus; adoração prática à ação) Conceitualismo continental (“racionalismo”) – Soberba da