Joathas Soares Bello* Aristóteles cunhou o conceito de "ato" (energeia), "plenitude"; a realidade é "ativa", é "atuação", mas designou a "forma" como o princípio real mais excelente, aquele que dá conta da realidade da substância, ao atualizar a matéria-prima. A forma, contudo, é o princípio determinante da essência do real, fazendo com que o real seja "isto" ou "aquilo outro". Mas será a forma aquilo que faz o real "ser" simplesmente? O que Tomás viu em "O ente e a essência" [ele fez a descoberta mais profunda da história da filosofia no seu primeiro texto!], é que, se a forma fosse o princípio último da realidade ou da substância, uma forma "pura" (substância separada aristotélica ou anjo bíblico) seria (estritíssimamente) divina. Mas os anjos são criados, então o seu ser, doado por Deus, não pode ser explicado suficientemente através da forma angélica, sendo
movimento leigo católico no Rio de Janeiro (RJ)