Sociólogo polonês,ex-filiado ao Partido Comunista da Polônia, falecido nesta segunda-feira, 9/1/17, era um crítico estudioso dos efeitos das redes sociais na vida cotidiana
Conhecido pelo conceito de “modernidade
liquida”, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, morto nesta segunda-feira,
9, aos 91 anos, por causas desconhecidas, é citado com frequência por
profissionais de marketing e comunicação, sobretudo, quando os temas
estão ligados ao comportamentos nas redes sociais e ao consumismo.
Em 1990, Bauman resumiu seu conceito: “em
uma vida moderna líquida não há laços permanentes, e qualquer coisa que
seguramos por um tempo deve ser amarrada vagamente para que os laços
possam ser desatados novamente, tão rápido e tão facilmente quanto
possível, quando as circunstâncias mudarem”, afirmou.
Observador dos movimentos de interação
social digital, Bauman deixava claro, em suas entrevistas, o que pensava
sobre a influência das redes sociais. Veja cinco pensamentos do
estudioso sobre o tema:
Evitam a controvérsia
Em entrevista ao jornal El País, em janeiro do ano passado, Bauman afirmou que as redes sociais são uma armadilha. “As redes sociais não ensinam a dialogar porque e muito fácil evitar a controvérsia.”
Em entrevista ao jornal El País, em janeiro do ano passado, Bauman afirmou que as redes sociais são uma armadilha. “As redes sociais não ensinam a dialogar porque e muito fácil evitar a controvérsia.”
Reprime habilidades sociais
Também em entrevista ao El País, Bauman disse que as plataformas de interação social reprimem as habilidades sociais. “E tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias neste ambiente.”
Também em entrevista ao El País, Bauman disse que as plataformas de interação social reprimem as habilidades sociais. “E tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias neste ambiente.”
São desconectáveis
Em uma palestra no Fronteiras do Pensamento, Bauman ressaltou o caráter efêmero das plataformas sociais: “um viciado em Facebook me confessou que se gabava de fazer 500 amigos em um dia, eu disse que tinha 86 anos e nunca cheguei a ter 500 amigos”
Em uma palestra no Fronteiras do Pensamento, Bauman ressaltou o caráter efêmero das plataformas sociais: “um viciado em Facebook me confessou que se gabava de fazer 500 amigos em um dia, eu disse que tinha 86 anos e nunca cheguei a ter 500 amigos”
Motivam a preguiça
Em entrevista à revista Época, em 2014, Bauman ressaltou que as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças. “Não parece haver esforço na parte virtual de nossos vidas. Para mudar o mundo, os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real.”
Em entrevista à revista Época, em 2014, Bauman ressaltou que as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças. “Não parece haver esforço na parte virtual de nossos vidas. Para mudar o mundo, os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real.”
Capacidade de processar informação
Ao jornalista Alberto dines, do Observatório da Imprensa, Bauman afirmou que a velocidade e a quantidade de informação disponível é mil vezes maior que o cérebro humano pode processar. “Quando busco algo no Google aparecem bilhões de respostas sobre algo.”
Ao jornalista Alberto dines, do Observatório da Imprensa, Bauman afirmou que a velocidade e a quantidade de informação disponível é mil vezes maior que o cérebro humano pode processar. “Quando busco algo no Google aparecem bilhões de respostas sobre algo.”
fonte: Meio & Mensagem
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