Pular para o conteúdo principal

Conheça os oito tipos de inteligência.





Educação e inteligência

Quantas vezes você se sentiu mal ao chegar em casa com notas baixas?
O sistema educacional atual junta numa mesma sala de aula crianças diferentes e exige o mesmo desempenho de todas nas mesmas matérias padronizadas, o que torna difícil detectar diferentes tipos de inteligência.
"Quando você tira notas altas no colégio, fica achando que é muito inteligente. Mas se for ao teatro, visitar uma fazenda ou uma granja, verá que outras inteligências são importantes," explica o psicólogo Howard Gardner, na Universidade Harvard (EUA) e autor da Teoria das Inteligências Múltiplas.
Para ele, existem oito tipos de inteligência e, assim, é possível identificar gênios entre pessoas consideradas fracas ou não valorizadas pelo sistema de educação tradicional.
Descubra a seguir se você pode ser algum tipo de gênio não reconhecido.

1. Inteligência lógico-matemática

Todo mundo conhece alguém que tem habilidade extraordinária com desafios de lógica e números. São pessoas que conseguem identificar padrões, resolver e propor problemas matemáticos com facilidade. A velocidade para resolver esses problemas é o que determina quanta inteligência lógico-matemática a pessoa tem.
O famoso teste de quociente de inteligência (QI), sobre o qual os psicólogos agora levantam tantas dúvidas, é baseado neste tipo de inteligência.
Gênios nessa categoria costumam brilhar como cientistas, economistas, professores, engenheiros e matemáticos.


2. Inteligência linguística

É a inteligência daqueles que entendem o sentido de uma poesia ou de um conto antes de todo mundo. São os mestres da palavra. Escrevem com facilidade e são o centro das atenções quando contam um caso.
Isso também é levado em conta no teste de QI.

3. Inteligência musical

Não se trata apenas de curtir música. Esta inteligência tem a ver com a capacidade de criação musical.
Esses gênios podem ser identificados ainda bem jovens pela habilidade de acompanhar ritmos, tocar vários instrumentos, ler e compor peças musicais com facilidade. O compositor Mozart é um bom exemplo.
Mas há muita gente que considera música talento, não inteligência. "Por que se você é bom com palavras é inteligente e com ritmos é talentoso? Ninguém nunca me respondeu", questiona Gardner.
Todas as culturas têm alguma forma de música mais ou menos elaborada - e, para Gardner e seus colegas de Harvard, todos os indivíduos têm uma inteligência musical latente.
Algumas áreas do cérebro estão relacionadas à execução e composição da música. Como qualquer outro tipo de inteligência, você pode treinar e melhorar.

4. Inteligência espacial

É aquela na qual o destaque é a capacidade de observar o mundo e os objetos sob diferentes perspectivas. Essas pessoas criam imagens mentais com facilidade, desenham bem, identificam detalhes e têm grande senso estético.
Engloba profissionais como pintores, fotógrafos, designers, publicitários, arquitetos e aqueles de quem se espera criatividade.

5. Inteligência corporal e sinestésica

Saber usar bem ferramentas é um exemplo de inteligência sinestésica corporal.
Além disso, a capacidade intuitiva da inteligência corporal é utilizada para expressar sentimentos através do corpo.
Nesta categoria, os gênios podem ser bailarinos, atores, atletas, cirurgiões e artistas plásticos. Em comum, todos usam racionalmente suas capacidades físicas.

6. Inteligência interpessoal

Os defensores mais conhecidos desta linha, como Daniel Goleman, chamam-na de inteligência emocional.
Essas pessoas têm grande capacidade de lidar com grupos, compreendem bem as circunstâncias e problemas dos outros.
Este é o perfil de vendedores, professores, psicólogos, terapeutas, advogados e educadores.
"A inteligência também pode ser nociva. Um vendedor com grande inteligência interpessoal pode ficar esgotado com facilidade," adverte Gardner.

7. Inteligência intrapessoal

Esta pode ser a praia dos tímidos ou retraídos.
Gardner define este tipo de inteligência como a capacidade de nos conhecermos por meio da reflexão e autoanálise.
Filósofos, pensadores e teólogos são exemplos.

8. Inteligência naturalista

Nos tempos de escola, suas experiências com plantas davam certo? Se sua resposta for sim, sua inteligência é naturalista: detecta, diferencia e categoriza questões relacionadas à natureza.
Gardner incluiu esta categoria posteriormente em sua pesquisa por considerá-la uma das inteligências fundamentais para a sobrevivência do ser humano.
Esta é a característica de quem se destaca em áreas como biologia, botânica, meio ambiente e atividades ligadas à agricultura.

Inteligências sem fim

Gardner afirma que o fato de seu trabalho ter identificado oito tipos de inteligência não significa que a questão esteja fechada.
No momento, por exemplo, o pesquisador e sua equipe analisam se a habilidade de ensinar pode ser considerada mais uma nova inteligência a ser incluída na lista.





fonte:
Conheça os oito tipos de inteligência.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Wokismo": uma religião universitária?

    Jean Marcel Carvalho França* É popular, e há séculos repetida com orgulho pelos seus membros, a história de que as universidades emergiram na paisagem urbana europeia, entre os séculos XI e XIV, como um espaço de liberdade e mesmo de rebeldia, um espaço em que se podia estudar, refletir e ensinar com uma certa flexibilidade, distante da rigidez e do dogmatismo do ambiente monástico, onde o conhecimento era majoritariamente produzido. O mundo, no entanto, é mudança, e quase nunca para as bandas que esperamos. A mesma instituição que surgiu sobre a égide da crítica e que, depois do iluminismo, se consolidou como o lugar do livre pensar e do combate ao tal obscurantismo, sobretudo o religioso, pariu recentemente, entre o ocaso do século XX e as décadas iniciais do XXI, uma religião tão ou mais dogmática do que aquelas que dizia combater: a religião woke . Para os interessados em conhecer mais detalhadamente a história e os dogmas desse discurso de fé que cobra contrição mas não prome

Pessoas que têm um senso de unicidade são mais felizes

Redação do Diário da Saúde As religiões têm um "ingrediente secreto" que faz pessoas felizes, mas um senso de conexão com a natureza e todos os demais seres vivos parece ter um papel ainda mais importante. [Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay] Unicidade As pessoas que acreditam na unicidade - a ideia de que tudo no mundo está conectado e é interdependente - têm maior satisfação com a vida do que aquelas que não acreditam nessa totalidade imanente, independentemente de pertencerem a uma religião ou não. "O sentimento de estar em harmonia com um princípio divino, a vida, o mundo, outras pessoas ou mesmo atividades, tem sido discutido em várias tradições religiosas, como também em uma ampla variedade de pesquisas científicas de diferentes disciplinas. Os resultados deste estudo revelam um significativo efeito positivo das crenças unicistas sobre a satisfação com a vida, mesmo descontando as [diferenças das] crenças religiosas," disse La

Missa na UFRJ