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Mostrando postagens de setembro, 2014

8 coisas que não te contaram na escola sobre a Crise de 29

Por Matheus Raposo O Crash da Bolsa em 29 é um evento mitológico no cenário intelectual para mostrar os perigos do capitalismo liberal: um monstro ganancioso e  megalômano que acaba se destruindo.   Quem nunca ouviu de um professor de história, geografia, filosofia ou sociologia  que o capitalismo só se mantém se for regulado pelo estado, senão ele  mesmo se acabaria? Ou que o New Deal salvou o capitalismo? Ou ainda que a guerra pôs fim a crise? Entretanto, essa premissa  está repleta de equívocos e mitos aceitos por muitos  estudantes, seja pela passividade de acreditar nas explicações  pró-estado, seja pela negação dos professores por uma bibliografia que  mostre um outro olhar da crise. Antes dos  mitos e equívocos sobre a Grande Depressão, vou expor alguns termos –  Reserva Fracionária e Ciclos Econômicos – que são necessários evidenciar ao leitor menos acostumado com esse assunto.   Reservas Fracionárias   O sistema  de reservas fracionárias, que vigo

A ortodoxia ateísta que me trouxe à fé

Megan  Hodder era uma jovem e ávida leitora do neoateísmo, mas sua vida mudou quando ela leu o trabalho dos seus inimigos católicos Cena do filme da vida de Edith Stein, do ateísmo para os altares.Na última Páscoa, quando eu estava começando a explorar a possibilidade de que deveria haver algo a mais na fé católica, além do que eu tinha acreditado e sido levada a crer, eu li "Cartas a um jovem católico", de George Weigel 01 . Uma passagem em particular chamou-me a atenção. Falando dos milagres do Novo Testamento e do significado de fé, Weigel escreve: "No  jeito católico de ver as coisas, andar sobre as águas é algo totalmente sensato a se fazer. Ficar no barco, atendo-se tenazmente às nossas  pequenas comodidades, é loucura." Nos meses seguintes, aquela vida fora do barco – a vida da fé – começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. No último fim de semana eu fui batizada e confirmada na Igr

Cientificismo: Todas as decisões devem ser tomadas através do método científico?

Os extremos do cientificismo Muitas vezes, alguns indivíduos adotam uma versão extrapolada da Ciência, onde ela deve abarcar TODA realidade. Assim, Deus também teria que ser avaliado de acordo com princípios científicos. Não raro, alguns ateístas dizem que “só podemos conhecer as coisas pelo método científico” ou ainda “Deus deve ser provado cientificamente”. Resumindo a ideia: (A) A única forma correta de tomar uma decisão, de forma coerente, é com o método científico;   (B) Uma definição de posição quanto à existência de Deus é uma tomada de decisão;   (C) Se a pessoa não embasar sua decisão sobre Deus em provas científicas, então ele está necessariamente errada; Para quebrarmos essa lógica, devemos lembrar que existem vários planos de conhecimento (científico, filosófico, etc). O plano do método científico se refere a conhecimentos obtidos através de experimento testáveis, reproduzíveis e controláveis sobre relações causais entre entes empíricos

Nascidos para o amor: teoria defende a sobrevivência do mais bondoso

Yasmin Anwar O Gene Altruísta Cientistas estão desafiando crenças aceitas há décadas - na época apresentadas como descobertas científicas - de que os seres humanos seriam fisiologicamente constituídos para serem egoístas. Esta noção ganhou a adesão de grande parte da comunidade científica principalmente através dos trabalhos do cientista e pregador ateu Richard Dawkins, através de seu livro "O Gene Egoísta". Hoje, grande parte dos próprios geneticistas discorda das conclusões de Dawkins. Evolução para a compaixão Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, depois de realizarem uma vasta gama de estudos, afirmam ter coletado um grande conjunto de evidências que demonstra que nós estamos evoluindo para nos tornarmos mais cheios de compaixão e mais colaborativos em nossa busca para sobreviver e prosperar. Em contraste com o "cada um por si" de muitas interpretações da teoria da evolução pela seleção natural, os cientistas def

Dez anos depois, autor de 'O Monge e o Executivo' volta ao mosteiro

da Livraria da Folha Um fenômeno editorial, "O Monge e o Executivo" vendeu mais de 3 milhões de exemplares no Brasil desde a sua publicação, em 2004. Dez anos depois, James C. Hunter, autor no best-seller retorna às livrarias do Brasil com "De Volta ao Mosteiro" . No lançamento, Hunter traz um novo encontro entre o monge e o executivo no mesmo mosteiro em que se conheceram no primeiro livro. Na conversa, outros cinco personagens se unem a eles. Como resultado, descobrem que apenas um integrante do retiro anterior colocou em prática os ensinamentos sobre liderança. O autor usa o episódio para refletir o quanto conseguimos colocar em prática o que aprendemos. "De Volta ao Mosteiro" retoma o valor do desempenho, do trabalho em equipe e do crescimento pessoal. Abaixo, leia um trecho. Livro ensina os passos para o desenvolvimento da liderança   NA PRIMAVERA DE 2005, recebi um telefonema de minha editora brasileira, a  Se

Só idiotas idolatram Che, diz fugitivo de Cuba

da Livraria da Folha O mais famoso guerrilheiro latino-americano, Ernesto Guevara de la Serna, é também uma das figuras mais controversas do século 20. Líder revolucionário libertador para uns, para outros, como Humberto Fontova, um assassino cruel idolatrado por "idiotas úteis". Divulgação Livro acompanha o documentário "Guevara: Anatomia de um Mito" Jornalista, cientista político e mestre em estudos latino-americanospela Universidade de Tulane, Fontova fugiu de Cuba com sua família em 1961. Em "O Verdadeiro Che Guevara" , livro que acompanha o documentário "Guevara: Anatomia de um Mito", Fontova descreve o revolucionário como um médico fracassado e um estrategista militar incompetente. Segundo o autor, a maior parte do que sabemos sobre a vida de Guevara se fundamenta em uma biografia escrita pelo Partido Comunista do México e nos arquivos do Departamento de Propaganda de Cuba, controlado por Fidel Castro e pela viúva

Escola sem limites: o papel das universidades na crise da autoridade docente

    José Maria e Silva* | 31 Julho 2014 Se a Europa criou o Estado do bem-estar social, o Brasil consolida o  Estado do mal-estar geral – que começa com a pedagogia do Marquês de  Sade nas escolas, onde a razão, vista com desconfiança pela esquerda,  cede lugar aos instintos. “A verdadeira ciência não é a que se in­crusta para ornato, mas a que se  assimila para nutrição.” Essa máxima de Machado de Assis, “o gênio  brasileiro”, na precisa definição de um de seus biógrafos, o jornalista  Daniel Piza, precocemente falecido, revela a essência do conhecimento,  que é o principal nutriente da humanidade desde os seus primórdios,  definindo o homo sapiens diante das demais espécies. Nessa frase,  Machado usa o termo “ciência” como sinônimo de “educação”, vista não só em sentido amplo, como um aprendizado que permeia a vida, mas também em  sentido estrito, como sinônimo de ensino formal, ou de instrução  pública, como se dizia em seu tempo. E, ao dizer que a ciência não po