O texto serve como uma coleta de exemplo s de outras iniciativas e como saber dos bastidores dos envolvidos. Como escrito por um jornalista e não por um cientista ou outro acadêmico, as falhas são visíveis, bem como o a redação mais coloquial (e com erros gramaticais e ortográficos). Vale muito o vídeo do MIT sobre a biônica.
Uma ressalva: milagres existem e são raros, por isso são chamados de milagres. Boa leitura.
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Pedro Burgos*
Link TED
Talvez o futebol entre paraplégicos com exoesqueleto seja uma modalidade das Paraolimpíadas de 2036. Torço para isso. Mas o jogo inaugural é só um detalhe.
“Um paciente paraplégico, movimentando uma veste robótica controlada pela atividade cerebral (exoesqueleto), irá se levantar de uma cadeira de rodas, caminhar por cerca de 25 metros no campo e dar o primeiro chute da Copa”.
Era assim que, ainda na segunda-feira passada (9/6), o Portal da Copa descrevia o que iria acontecer em algum momento da abertura do mundial, que aconteceu dia 12 de junho.
A promessa era do neurocientista brasileiro Miguel
Nicolelis, coordenador do projeto Andar de Novo, que descreveu a cena em
diversas entrevistas nos últimos anos. O mundo iria testemunhar o que,
para ele, seria comparável à chegada do homem à Lua em termos de proeza científica.
Mas tudo que o mundo viu está neste gif:
Decepção, então, é uma palavra adequada para definir o
anti-clímax de uma cerimônia bem morna (como é de costume nas Copas,
aliás).
Algo deu errado ou, no mínimo, não saiu como o prometido.
Chegaremos lá. Antes, observar como as pessoas escolheram o culpado pelo
fiasco foi bem instrutivo sobre como pensamos e como nos expressamos
nos intertubos.
O primeiro instinto de uma boa parcela dos brasileiros
quando acontece qualquer coisa ruim é dizer “foi a Globo!”, e ir para as
redes sociais. A segunda, que normalmente vem acompanhada da primeira, é
evocar o tal complexo de vira-lata.
Tivemos tudo isso nos minutos que se seguiram à
demonstração. Primeiro veio a acusação que foi a Globo que quis esconder
o negócio. Não importava que a geração de imagens era da FIFA, que não
era possível saber o que viria na câmera seguinte (todos os
apresentadores estavam meio perdidos), que estavam previstos não mais
que 30 segundos, e que as outras emissoras mostraram rigorosamente o
mesmo. Não importava que a Globo até colocou alguns replays com Galvão
exaltando o “feito” ou que, antes, realizou seguidas e elogiosas
reportagens em seus principais jornais e que depois teve exclusiva com o
rapaz que usou o exoesqueleto.
Na dúvida, para esse pessoal que até hoje canta “o povo não é bobo”, a culpa era, foi e sempre será, da Globo.
Em uma visão ligeiramente mais sofisticada, a culpa seria
“do Brasil, que não leva a ciência a sério”. Há várias razões para
sustentar a ideia, como o nosso modestíssimo investimento em pesquisa de ponta
(especialmente no setor privado, importante salientar). Por essa
lógica, se a apresentação fosse nos Estados Unidos, o cientista seria
visto como herói, a apresentação teria destaque etc.
A simples existência do Andar de Novo (e os R$ 33 milhões destinados ao projeto)
seriam um bom argumento contra essa tese, como veremos mais adiante.
Mas, para quem está atrás de um bode expiatório, parece sedutora a ideia
de reclamar de um “país que prefere mostrar Claudia Leitte a um avanço
científico”.
Um post bem escrito, que mistura bem o globoantagonismo com
o complexo de vira-lata, ganhou seus 60 e tantos mil likes no calor do
momento. Ele fecha a reclamação com o exemplo da abertura das Olimpíadas
de 1984, em Los Angeles, em que um homem usou um jetpack para voar pela
plateia. A comparação populista é que lá eles voam e aqui a gente não
deixa um cara andar.
É comparar maçãs com navios, mas enfim.
A gente tem a mania de reclamar e apontar culpados antes de
saber todos os fatos — isso é notório — e com as redes sociais, que nos
obrigam a ter alguma posição sobre as polêmicas do momento, isso é
ainda mais evidente. Quando veio a informação (ainda não confirmada) que
o problema alegado pela organização da abertura era que o exoesqueleto
poderia estragar o gramado, transferimos a culpa para a FIFA. O próprio Nicolelis reclamou publicamente do pouco espaço dado à demonstração, mas que “o que foi prometido” havia sido entregue.
Depois do jogo, quando a discussão sobre o pênalti em Fred
já não dominava mais a pauta, começaram finalmente a questionar o
exoesqueleto e a pesquisa em si. Por que deu errado? Será que foi um
embuste? Será que não foi meio exagero achar que em 17 meses
conseguiríamos tal feito?
Antes que pudéssemos analisar melhor os fatos, entrou no
jogo o personagem tradicional das redes sociais, aquele que associa aos
“PeTtralha$” todas as mazelas do País.
Se o milagre do exoesqueleto não aconteceu, haveria dedo do
partido aí. E, como Miguel Nicolelis é cabo eleitoral do PT (logo
depois de anunciar o feito, retuitou o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de SP Alexandre Padilha), amigo de Lula e tudo o mais, ficou fácil de atacá-lo.
A partir daí, a discussão degringolou, e o próprio
Nicolelis foi ao Twitter para bater boca com antipetistas e xingar os
jornais e revistas que lançaram dúvidas sobre seu trabalho de maneira no
mínimo deselegante. Por sorte (para ele), como a Copa tem sido
sensacional, deixamos o assunto um pouco de lado.
Obviamente a culpa de tudo isso não é do PT, da Globo, da
FIFA, ou do Brasil, mas do próprio Nicolelis. E ainda vale discutir
isso.
Um gênio
Em abril de 2007, assisti a uma palestra de Miguel
Nicolelis em um evento da FAPESP (cobria bastante ciência na época). Ele
mostrou — em primeira-mão a não mais que 100 pessoas — o vídeo de um
estudo que estava para ser publicado, que, se não me falha a memória,
mostrava um macaco controlando pernas mecânicas a milhares de
quilômetros de distância, no Japão, com a “força do pensamento”.
Estava ali como jornalista, mas a demonstração me encantou de modo a abalar minha pretensa objetividade. Virei fã.
A técnica era realmente pioneira e impressionante. A equipe de Nicolelis na Universidade de Duke
inseriu, por meio de cirurgia, centenas de eletrodos diretamente na
massa encefálica de macacos, e, com muitas horas de testes e
computadores, conseguiu elaborar uma forma de interpretar o que os
impulsos diziam. Não sabemos exatamente de que parte do cérebro vêm os
comandos para os músculos, mas os milhares de pontos de “escuta”
implantados davam pistas da “assinatura digital” de alguns movimentos.
Nicolelis tinha em mente uma aplicação bastante prática
para suas pesquisas: com a interface cérebro-máquina devidamente
azeitada, pessoas paraplégicas ou tetraplégicas poderiam mandar sinais
de movimento para seus membros mesmo que o “canal“ habitual — a medula
espinhal — estivesse interrompido. Bastava desenvolver uma maneira de
captar e interpretar os sinais de movimento enviados pelo cérebro e
ativar algo que movesse, como os membros originais. Talvez os próprios,
com impulsos elétricos ou próteses.
Um exoesqueleto, uma armadura envolvendo os membros,
parecia uma solução interessante para o problema. Para ir um pouco além
na ideia, a equipe de Nicolelis inventou uma forma de que o paciente
pudesse sentir o feedback, a pisada no chão, através de sensores no
exoesqueleto. Era uma via de mão-dupla, genial.
Continuei acompanhando com empolgação as pesquisas de Nicolelis. Em junho de 2011, ele lançou o seu livro “Muito Além do Nosso Eu” no MASP, aqui em São Paulo. Comprei e fui vê-lo mais uma vez.
O auditório estava lotado. Ótimo orador e sempre
bem-humorado com suas analogias futebolísticas (é dos sujeitos mais
palmeirenses que existem), ele descreveu a sua pesquisa e contou, no
fim, o plano de fazer um paraplégico dar o chute inicial da Copa.
Emocionado, com voz embargada, ele disse o quanto seria importante que
os brasileiros se orgulhassem de um feito científico, evocando a memória
de Santos Dumont.
No fim da fala, Nicolelis, eu e todas as pessoas do meu lado choramos. Aplaudimos de pé. Torcíamos para dar tudo certo.
Os feitos de Nicolelis são reconhecidos internacionalmente,
e ele publicou diversas vezes nos principais periódicos de prestígio.
Suas pesquisas não se restringem à interface cérebro máquina (BMI). Os estudos sobre tratamentos alternativos aos efeitos do Parkinson são também bastante importantes e podem, no futuro, melhorar a vida de milhões de pessoas.
Isso para não falar do Instituto Internacional de Neurociência de Natal, que ele fundou com três colegas, em 2003, e trouxe muitas pesquisas, especialistas estrangeiros e doações importantes.
Por todas as suas contribuições espalhadas em 30 anos de
estudos do cérebro, enfim, Nicolelis merece a nossa deferência e o voto
de confiança.
Mas, no fundo, todo esse parêntese serve apenas para
explicar porque estou mais desapontado com o pontapé inicial da Copa do
que a maioria das pessoas.
Eu não achei outros bodes expiatórios.
Jeitinho sem ginga
Nicolelis sabia que teria muito pouco tempo quando
conseguiu o sinal verde para que seu projeto conseguisse uma
demonstração decente a tempo da abertura da Copa.
A começar pelo método usado para fazer o link entre o
cérebro e o exoesqueleto. Resumidamente, a pesquisa de Nicolelis era tão
diferente das demais porque usava os implantes dentro do crânio, que
podiam captar bastante detalhe e interpretar de maneira mais precisa o
que, no meio de tantos impulsos elétricos, era comando de movimento.
Em entrevista à Wired no ano
passado, ele disse que se desenvolvesse uma forma de “escutar”
individualmente 20 ou 30 mil neurônios (com os macacos, chegou a 2 mil),
conseguiria reproduzir uma fluidez de movimento nunca antes vista. “Eu
poderia fazer [os pacientes] chutarem uma bola de futebol ao estilo
brasileiro”.
“Não britânico, brasileiro”, sublinhou, para ficar claro que a sua técnica não resultaria em movimentos robóticos.
Mas além do prazo exíguo, implantar eletrodos no cérebro de um voluntário seria arriscado. De acordo com a reportagem da Superinteressante que está nas bancas e disseca o assunto, os macacos-cobaias de Nicolelis morreram algum tempo depois, em parte, por causa dos implantes.
Com o tempo curto para fazer a demonstração, o cientista
mudou a forma de captar os sinais cerebrais. Em vez do invasivo (mas
revolucionário) implante de sensores, mudou para uma toquinha de
registro eletroencefalográfico (EEG).
Durante muito tempo, Nicolelis detonou a tecnologia,
dizendo que ela era primitiva e não pegava os detalhes finos, o que
parece fazer sentido. Uma coisa é “ouvir” um monte de impulsos elétricos
do lado de fora do crânio outra é de dentro, do lado da ação.
Uma boa reportagem na Folha explica as diferenças dos métodos, mas vale essa citação de um artigo que o próprio Nicolelis assinou (link fechado para assinantes) com John Chapin, em 2008:
“Os sinais de EEG, no entanto, não podem ser usados diretamente em próteses de membros, pois mostram a atividade elétrica média de populações amplas de neurônios. É difícil extrair desses sinais as pequeníssimas variações necessárias para codificar movimentos precisos dos braços ou das mãos.”
Ou seja: no fim das contas, Nicolelis demonstrou algo
profundamente diferente do que prometeu, ficando com um método inferior,
só porque “era o que dava”. Em sua defesa, ele diz que o chute da Copa foi só o “início” do projeto, que continuará por alguns anos, com colaborações internacionais, aqui em São Paulo.
Mas então por que a correria e as promessas?
Ciência-espetáculo
A toda hora, Nicolelis lembra o exemplo de Santos Dumont.
Ele acha, com razão, que não temos grandes cientistas e grandes feitos
científicos para nos inspirar e ele queria provocar algo no público como
foi o primeiro vôo do 14 Bis. O exoesqueleto se chamava Santos Dumont. Um lenço que o aviador pioneiro usava foi cedido pela família para a demonstração.
E ele podia lembrar mais o brasileiro-parisiense, de outras
formas. Na época que Santos Dumont realizou o primeiro vôo controlado,
no início do século passado, havia prêmios para quem conseguisse a
façanha de voar um objeto mais pesado que o ar de maneira controlada por
alguns metros. Cada um aprendia alguma coisa com a demonstração pública
do outro e o processo demorou alguns anos.
O sucesso era inevitável. Tanto que, dias depois, outros repetiram o feito de Santos Dumont.
Pouco depois de ganhar o prêmio com o 14 Bis, o brasileiro criou o Demoiselle,
o primeiro avião que podia ser produzido em série. Ele publicou todos
os desenhos e especificações do novo modelo e liberou para quem quisesse
usar, porque acreditava no potencial da aviação como tecnologia (apesar
de ser contra o seu uso em guerras).
Santos Dumont foi grande e inspirador não pelo “espetáculo”
que deu no campo de Bagatelle, na França, em 23 de outubro de 1906. Mas
porque usou os avanços dos outros, deu uma enorme contribuição e
devolveu para todos prosseguirem o desenvolvimento de uma tecnologia que
beneficiaria todo mundo. Ao contrário dos irmãos Wright, dos EUA, ele não parecia querer o título de “pai” da aviação. E isso é ótimo.
Ao fazer questão dos holofotes, Nicolelis poderia ter a
melhor das intenções, mas parece ter ignorado não só os ensinamentos de
Santos Dumont, mas a maneira que a própria ciência avança.
O desenvolvimento científico é incremental e lento. A
maioria das grandes descobertas ou demonstrações de conceitos só são
públicas depois do fato, da publicação de um artigo revisado por pares
ou com provas inequívocas em vídeo. E muito raramente envolvem o
trabalho de um grupo isolado.
E não são chamados observadores externos normalmente para
“testemunhar” um experimento porque algo pode dar errado. Sempre dá, faz
parte. Para a demonstração da Copa, parece que Nicolelis fez o máximo
para “não dar errado”. Ele entregou o mínimo possível que poderia ser
feito dentro da proposta. E é difícil dizer que ele contribuiu com a
mobilidade humana quando o paciente que testou o exoesqueleto chegou
assim ao gramado:
Haverá gente dizendo que todo esse estardalhaço foi má-fé,
especialmente porque Nicolelis coleciona muitos desafetos na comunidade
científica brasileira, que não gostam do seu jeito “autoritário” de
comandar laboratórios. Mas pode ter sido um erro de cálculo honesto
também.
“Acho que ele promete mais do que pode entregar como uma forma de motivar ele mesmo e a sua equipe”, disse à Wired Krishna Shenoy, que estuda as interfaces cérebro-máquina em Stanford
Mas nos dias que se seguiram à demonstração da Copa,
Nicolelis tem sido intolerante. Ele fala como se já tivesse provado tudo
a todo mundo e só aceita interagir ou com quem o bajula ou com quem
“entende” do seu assunto. Chama a Folha de S. Paulo de “Falha”, o
Estadão de “Estadinho”, a Superinteressante de “Super desinteressante”
só porque as publicações levantaram dúvidas sobre o seu projeto.
E dúvidas, em ciência, é algo ótimo!
Todos têm dúvidas sobre o negócio e esperar que a gente
engula tudo é subestimar a nossa capacidade crítica. Nicolelis não é o
único que está fazendo algo para devolver a locomoção “normal” a pessoas
com deficiência. Jose Contreras-Vidal, um engenheiro biomédico da Universidade de Houston disse o seguinte à NBC depois da abertura da Copa:
“A demonstração não avançou a tecnologia. Certamente o nosso NeuroRex foi o primeiro e continua sendo o único exoesqueleto controlado pelo cérebro que permite a pacientes com lesões na medula espinhal a andar sobre o chão de maneira não-assistida, e conseguimos fazer isso com cerca de 10% de financiamento que o Dr. Nicolelis recebeu para desenvolver seu Exo.”
No Twitter, alguém apontou um vídeo
do NeuroRex para Nicolelis e ele diz que a tecnologia é “diferente”,
que o “nosso” exoesqueleto é o primeiro a dar feedback tátil e que
vários dos seus modelos são controlados por joysticks. Ele se irrita
facilmente com muitas das críticas nas redes sociais.
Há exoesqueletos mais baratos que
não se ligam com o cérebro, mas recebem comando de outras formas; há as
próteses inteligentes do MIT que se conectam a outras terminações
nervosas. Vê-la em ação (fique até o fim do vídeo) me faz crer que esse
caminho, sem capacetes ou estruturas gigantes, pode ser tão ou mais
promissor para não apenas amputados, mas paraplégicos.
Link TED
E voltar a “andar naturalmente” não é exatamente a
prioridade para todas as pessoas com problemas de locomoção. O
jornalista Jairo Marques, que escreve um blog para a Folha, perguntou a
10 cadeirantes o que eles achavam do exoesqueleto. Metade acha que é desperdício, talvez porque as imagens que apareceram até agora são meio assustadoras.
Fernando Fernandes,
atleta paraolímpico, disse: “sinceramente, para mim, benefício não é
ficar de pé, mas, sim, qualidade de vida, ter a certeza que não irei
correr risco de ter escaras (úlcera de pressão), não ter a necessidade
de tomar remédios, de não sofrer dores”.
Nicolelis queria demonstrar um milagre, como se fosse a
solução de todos os problemas. Não conseguiu porque, bem, milagres não
existem. Não consigo imaginar quem ele possa ter inspirado com essa
história, apesar de ele dizer que, em plena Copa, “200 milhões de
pessoas estão debatendo neurociência”.
Não é verdade.
As pessoas estão pegando um assunto que elas não entendem
(o exoesqueleto) e o usando para jogar o velho Fla x Flu de
nacionalistas x viralatistas, PT x oposição, e por aí vai. A pesquisa
parece ter sido o de menos. Quem mandou armar o circo?
Espero, do fundo do coração, que Nicolelis pare de gastar tempo
respondendo trolls no Twitter, volte ao laboratório e continue a
pesquisa. Mas que tenha a humildade de saber que ela é só um pedaço de
algo maior, uma forma de atacar um problema, que talvez ninguém esteja
aqui para ver o fruto, a demonstração final.Talvez o futebol entre paraplégicos com exoesqueleto seja uma modalidade das Paraolimpíadas de 2036. Torço para isso. Mas o jogo inaugural é só um detalhe.
(*) Tenta pagar suas contas com jornalismo há mais de 10 anos. Já escreveu para Superinteressante, Vip, Playboy e passou 3 anos como editor-chefe do Gizmodo Brasil. Atualmente, prefere compartilhar artigos conversando ao vivo, mas volta e meia publica suas ideias no Oene. Seu primeiro livro, Conecte-se ao que importa — Um manual para a vida digital saudável, foi lançado em 2014.
fonte: Papo de Homem
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