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Mostrando postagens de maio, 2013

O ANIMAL MORAL

Jonathan Sacks É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem. Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings? À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma década a atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa - o dobro do número de uma geração atrás. Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferen

Capitalismo corrompe valores morais

Moralidade de mercado Muitas pessoas expressam objeções contra o trabalho infantil, a exploração dos trabalhadores ou a produção de carne envolvendo crueldade contra os animais. Ao mesmo tempo, porém, essas mesmas pessoas ignoram seus próprios padrões morais quando se defrontam com essas questões em um "ambiente de mercado" - quando estão comprando coisas, e fazem vista grossa para como os bens foram produzidos. Mas como isso acontece? É o que Armin Falk (Universidade de Bonn) e Nora Szech (Universidade de Bamberg) discutem na última edição da conceituada revista "Science". Em comparação com as decisões não-mercantis do dia-a-dia, as normas morais são significativamente mais relaxadas quando as pessoas atuam na compra e na venda. Nos mercados, as pessoas parecem simplesmente ignorar seus padrões morais individuais, afirmam os pesquisadores. Vida ou dinheiro Em uma série de diferentes experimentos, várias centenas de partici