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Mostrando postagens de abril, 2018

Hilaire Belloc: Defensor da Fé

FREDERICK D. WILHELMSEN Se tivéssemos dez Bellocs no mundo católico de língua inglesa nos últimos cinquenta anos, poderíamos ter convertido todo o kit-e-caboodle e evitado a bagunça em que nos encontramos hoje. Hillaire Belloc (1870-1953) Com essa declaração impossível atrás de mim, eu poderia começar com uma história contada sobre ele - ele era um homem que colecionava mitos sobre sua pessoa, e não posso verificar a verdade disso. Ao ser honrado com uma decoração papal até a velhice, Belloc se recusou a gastar o dinheiro necessário para comprar a medalha e resmungou: "O que eles diriam se eu mudasse de idéia?" Hilaire Belloc não foi construído para se adaptar a qualquer tecido fabricado pelo homem mortal. Embora muitas vezes ele reclamasse sobre sua própria idade (não estou falando de sua idade cronológica - ele sempre reclamou disso!), Mas de seu momento no tempo -, Belloc teria sido impossível em qualquer outra época. Cr

O que pensa Roger Scruton, o guru da nova direita brasileira

O filósofo britânico ganhou notoriedade no Brasil no final dos anos 2000 e cada vez mais seus livros ganham versões nacionais. Mas, afinal, qual é a essência de seu pensamento?    Nunca imaginei quando li pela primeira vez os textos de Roger Scruton que eles se transformariam em uma espécie de Evangelho – muito menos que o filósofo britânico conservador seria o equivalente de um “Michel Foucault da Nova Direita Brasileira”. Era final dos anos 2000 e eu fazia parte da equipe de uma publicação que ajudei a criar, a Dicta&Contradicta, e todos nós ouvíamos o nome dele somente nos artigos escritos por Olavo de Carvalho para os jornais O Globo e Diário de Comércio. Poucos sabiam quem era o sujeito. Ao pesquisar mais um pouco na Internet, conseguimos ler seus ensaios eruditos na The New Criterion e na The Spectator, revistas culturais high-brow de língua inglesa, e ficamos impressionados com a abrangência dos temas e no modo direto como lida

Três características comuns dos atiradores em escolas

Os responsáveis por massacres em escolas tendem a mostrar sinais de doença mental e a ser marcados por um ambiente familiar instável e insegurança econômica   É hora de falarmos a sério sobre a segurança nas escolas. Quase 20 anos separam as tragédias da escola Columbine, no Colorado, e da  escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, Flórida. Durante esse tempo, muito pouco foi feito para reforçar a segurança das nossas escolas. É por isso que nossa nação em luto está novamente buscando uma solução. Se a América está preparada para encarar a segurança nas escolas com seriedade, precisamos buscar soluções para uma série de problemas urgentes, incluindo saúde mental, desarticulação das famílias, cultura, mídia e mais. Por essa razão, acabamos de publicar um dossiê amplo da Fundação Heritage com materiais que contextualizam o tema: “Focusing on School S