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Mostrando postagens de abril, 2014

TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA

Guilhobel Aurélio Camargo Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia. A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história

Em busca de uma tradição inventada

A partir de 1870, a maçonaria elege Tiradentes como seu símbolo maior e reivindica a organização do levante dos inconfidentes por Françoise Jean de Oliveira Souza BIBLIOTECA NACIONAL, LISBOA Diploma maçônico, 1870, litografia Colorida A história é continuamente reescrita. À medida que a realidade presente muda, as interpretações acerca de um fato passado também são alteradas, buscando respostas que correspondam melhor às necessidades do tempo atual. Foi assim com a Inconfidência Mineira (1789). Poucos momentos foram tão debatidos, reescritos e apropriados quanto esse. Durante boa parte do século XIX, a Inconfidência não assumiu lugar de destaque na historiografia brasileira. Tal situação modificou-se apenas na segunda metade do século, quando o princípio da nacionalidade tor

Tiradentes- a verdadeira história

Plínio Tomaz* Segundo o escritor francês Balzac , há duas histórias: a Oficial, que é mentirosa e a Verdadeira, que é secreta. Com a abertura democrática de nosso país, cada vez mais vamos sabendo de coisas que são diferentes daquelas aprendidas na escola. Uma delas é a respeito de Tiradentes. Tiradentes não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo, foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definido a imagem com barba e cabelos longos de Tiradentes. Poucos sabem que Joaquim José da Silva Xavier , conhecido como Tiradentes, era maçom, bem como quase a totalidade dos líderes do movimento de independência. O movimento de independência tinha como caráter principal três províncias do Brasil, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que o resto do país deveria acompanhar as três províncias citadas. A Inconfidência Mineira começou em Vila Rica, que era a cidade mais rica de Minas Gerais,

TIRADENTES - Um maçom,ainda que tardio

“ Pois seja feita a vontade de Deus !       Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria  pela libertação da minha Pátria !”      E. Figueiredo*     Depois de trinta anos da execução de Tiradentes, Dom Pedro I, o herdeiro da coroa portuguesa que o enforcara e esquartejara, proclamava a Independência do Brasil.  Prova irrefutável de que os propósitos de Joaquim José da Silva Xavier haviam sido plantados em terra fértil e frutificados.  A semeadura não só proporcionou a conquista da nossa independência, como deu um imenso passo adiante na marcha da Humanidade, algo que lhe devemos, até hoje, por alguns dos benefícios políticos que gozamos. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, também tinha outras alcunhas como “ o Corta Vento ”  e “ o Liberdade”.  Foi taxado traidor pelo governo português da época, porém, para os brasileiros é um  dos maiores heróis nacionais, idealista e líder, com caráter ímpar em face do julgamento e

"Noé" - a Bíblia encontra o ambientalista

Don Feder    Esse é o jeito que Hollywood vê cristãos e judeus dedicados — como pessoas cheias de um fanatismo que beira a psicose e leva ao ódio e homicídio. Em sua segunda semana, as receitas do filme “Noé” afundaram em 60%. Comentário de Julio Severo: O artigo a seguir, do meu amigo Don Feder, traz a perspectiva dele, como um escritor judeu conservador, sobre o filme que aparenta tratar de Noé, um dos homens mais importante da Torá. Li vários artigos americanos sobre esse filme, e de longe o texto de Don é o melhor e merece ser divulgado aos quatro cantos do Brasil. No filme “Noé,” a fábula ambientalista, aprendemos que pessoas más (descendentes de Caim) constroem cidades, comem carne e fazem armas. (Eles provavelmente pertenciam, na época antes do dilúvio, aos grupos contrários ao desarmamento da população.) Eles também fazem mineração a céu aberto, no processo transformando a terra numa desolação árida que parece o Afeganistão sem os co

Normas para os professores católicos

[18 de julho de 1957]   Pio XII 1. Antes de tudo, numa sociedade em plena evolução, como a presente, conservai a mais alta ideia da vossa missão providencial; a) porque ela é e será sempre de necessidade imprescindível, (já que a formação e a educação primária das crianças é algo anterior a todas as demais futuras diversificações sociais; b) porque ela constitui a base natural de tudo o que se deva elaborar depois, proporcionando-lhe, inclusive, um tom e um sentido cuja influência nunca se poderá desconhecer, antes dever-se-á levar em conta como algo definitivo; c) porque, embora o campo da cultura se vá sempre ampliando coisa certa é que, em determinadas formas e em determinados graus, nunca estará ela ao alcance de todos absolutamente, enquanto que os primeiros passos do ensino abrangem, por necessidade, a sociedade inteira, podendo imprimir-lhe cunho cada vez mais definido. 2. Mas, para que a vossa missão alcance a sua plena eficácia, indispensável é que tenhais d