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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Wilhelm Höttl e o Ilusório “Seis Milhões”

Mark Weber* A cifra dos Seis Milhões se tornou tão enraizada na consciência popular que, enquanto o americano médio pode estar muito certo que seis milhões de judeus foram dizimados na Segunda Guerra Mundial – isto é, no que agora é chamado de “o Holocausto” – ele não tem idéia de quantos britânicos, poloneses, russos, ou mesmo americanos morreram durante aquele conflito global, ou, por esta causa, quantos de seus compatriotas perderam suas vidas na Guerra Civil Americana. Não é surpreendente, considerando quão implacavelmente a figura dos Seis Milhões é martelada na consciência pública, não apenas em jornais, revistas, filmes e televisão, mas também rotineiramente em nossas escolas e até mesmo por uma agência do governo federal americano financiada por impostos do contribuinte, o U.S. Holocaust Memorial Council [N.T.: Conselho do Memorial do Holocausto], que controla o imponente U.S. Holocaust Memorial Museum [N.T.: Museu Memorial do Holocausto] em Washington,

Nicolau Copérnico

Mario Eugenio Saturno*   Todo mundo conhece Nicolau Copérnico e sua teoria que revolucionou o mundo... literalmente, já que o mundo era tido como estático e Copérnico o propunha fazendo revoluções... e em torno do Sol. Isso todo mundo sabe. O que nem todos sabem é que Copérnico também era um padre, entre outras coisas. Ele nasceu em 19 de fevereiro de 1473, na Polônia, e morreu em 24 de maio de 1543, ano em que foi publicada sua grande obra “De Revolutionibus Orbium Coelestium” (Da revolução de esferas celestes) Cabe ressaltar que o livro foi publicado dois anos antes do Concílio de Trento. E o que isso tem a ver? Cientistas e teólogos afirmavam que a Terra era o centro do universo, imóvel, e que o sol, os planetas e as estrelas giravam em torno da Terra. Isso porque interpretavam da Bíblia algumas passagens, como por exemplo: Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima. E Deus chamou ao firm

Galileu não acertou

Muita gente pensa que Galileu escreveu um livro defendendo o sistema heliocêntrico de Copérnico, porém as ignorantes cúrias não aceitaram. Bem, isso nunca aconteceu. Em primeiro lugar, Galileu não desafiava padres mas cientistas como ele e que acreditavam em tudo que Aristóteles afirmava. Discípulo de Platão, Aristóteles realizou milhares de estudos ao longo de sua vida e estabeleceu uma Ciência e uma Filosofia que durou cerca de dois mil anos. Galileu não criou o sistema heliocêntrico, é muito mais antigo e presente em várias culturas, mas foi astrônomo e matemático Nicolau Copérnico quem formulou a Teoria. E publicou em seu livro “De Revolutionibus Orbium Coelestium”, Da Revolução De Esferas Celestes, em 1543. O livro marcou o inicio do fim do Sistema Geocêntrico, que tinha a Terra em seu centro. O que pouca gente percebe é que o livro teve o “imprimatur” da Igreja e Copérnico nunca teve que enfrentar a Inquisição. E o que menos gente ainda sabe é que Copérnico era Padre da Igre

PARA BEM COMPREENDER O ENEM

  Percival Puggina É provável que você, leitor, não saiba como funciona o Enem, o tal Exame Nacional do Ensino Médio. Nem imagina como um aluno possa prestar exame no Amazonas e ser qualificado para cursar Direito no Rio Grande do Sul. Menos ainda haverá de entender a lógica dessa migração acadêmica num país de dimensões continentais. Pois eu também não sei como funciona o Enem. Mas sei algo sobre ele que, segundo tudo indica, poucas pessoas sabem. O Enem é um dos muitos instrumentos de concentração de poder político nacional nas mãos de quem já o detém e a ele se aferrou de um modo que causa preocupação. É parte de um projeto de hegemonia em implantação há vários anos. Tudo se faz de modo solerte e gradual, de modo que a sociedade não perceba estar perdendo sua soberania e se tornando politicamente imprestável. Se não fazemos parte desse projeto e não compomos quaisquer das minorias ou grupos de interesse que se articulam no país, tornamo-nos inocentes inúteis,