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Mostrando postagens de agosto, 2013

O Intelectual Católico

Pe. Stanley L. Jaki Tradução: Wagner de Souza e Cristiano de Aquino A expressão "Intelectual Católico" parece supinamente ociosa, indicativa de alguma contradição. Não é ocioso escrever "católico" como "Católico" quando "católico" deveras corresponde a um juízo acerca do elenco universal dos valores e das realidades? E pode tal juízo verdadeiramente convir, se não for também um trabalho do intelecto?   O aparente conflito entre "católico" e "Católico" vai especialmente incomodar os intelectuais que tomam as idéias e não os fatos como seu ponto de partida. A consideração dos fatos tem certamente a precedência, desde que se tencione chegar a qualquer coisa tangível sobre os dilemas, deveres e expectativas dos intelectuais Católicos. Para qualquer destes, o mais relevante de todos os fatos será precisamente o primitivo uso e acepção do vocábulo "católico", palavra de origem grega.   Por surpreendente

Cultura e liberdade - uma entrevista com Hans-Hermann Hoppe

Hans-Hermann Hoppe ,  Entrevista concedida a Joel Pinheiro da Fonseca para a revista Dicta&Contradicta Um bom termo para descrever o pensamento de Hans-Hermann Hoppe é radical . Um pensamento que afirma, sem medo, todas as consequências a que uma ideia originária leva, e que, para resolver qualquer problema social ou filosófico que se impõe, retorna à raiz das questões discutidas para dela extrair — dedutivamente se possível — uma solução universal. Passando da forma ao conteúdo, Hoppe se insere, via seu mentor Murray Rothbard , em uma linhagem muito particular da chamada escola austríaca de economia. Essa "escola" (no sentido de um

Consultores iluminados

  Olavo de Carvalho Pelo seu currículo de cientista político membro de não sei quantas associações e outras tantas comissões, o sr. Alberto Carlos Almeida é um típico representante da classe de consultores iluminados a que as nossas elites políticas e empresariais concedem atenção reverente e sólida remuneração. Tão típico que, em entrevista ao programa Marília Gabriela, ele mostrou mais uma vez que o exercício de tão altas funções, neste país, independe de qualquer domínio das matérias sobre as quais se opina. Não digo que todos os seus pareceres sobre o que quer que seja ilustrem esse fenômeno. Não li, por exemplo, o seu livro “A Cabeça do Brasileiro”, que juram que é bom, coisa em que vou continuar acreditando sob palavra até que um exemplar dessa obra me caia nas mãos e mostre se ela é, ou não, capaz de se defender sem apoio externo. Mas, quando um cidadão investido de autoridade cien