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Dan brown, autor de "O Código Da Vinci", Faz Declarações Assustadoras Sobre a Redução Populacional


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Em entrevista concedida à correspondente da Rede Globo na Itália(veiculada no canal Globonews.), Ilze Scamparini, o escritor Dan Brown (dos sucessos "Anjos e Demônios", "O Símbolo Perdido" e, mais recentemente, "Inferno".) não se conteve e revelou às câmeras sua verdadeira face eugenista.

Para quem não sabe, eugenia nada mais é do que uma espécie de sistema científico-filosófico derivado do evolucionismo que prega, resumidamente, a sobrevivência e o desenvolvimento da Civilização mediante algo chamado "higiene social" ou "evolução social".

Que Dan Brown é o grande laranja à frente dos movimentos gnósticos modernos, não é muita novidade. Que ele tenha como função na Nova Ordem Mundial preparar a cabeça da população(o inconsciente coletivo.) para a falsa ideia de um descendente do Senhor Jesus Cristo habitando entre nós(para quem não sabe, a Bíblia aponta fortes evidências de que o Anticristo, aquele que seduzirá a todos e será abraçado pelo mundo como um presidente mundial, terá sangue semita.), também não é surpresa alguma. Todavia, o que me deixou perplexo foi descobrir que, agora, ele possui um novo papel na agenda global: popularizar a ideologia eugenista.

Confesso que estranhei um bocado o fato de seu novo livro não apresentar a tradicional combinação "cristianismo e sociedades secretas", afinal, desde o sucesso de "O Código Da Vinci (fator decisivo para que Brown descobrisse sua galinha dos ovos de ouro.)" que ele não sabe o que é escrever algo que não envolva a fórmula citada acima. Sei que não foi a primeira vez. Dan Brown já se propôs, por exemplo, a fazer apologia à ufologia em seu livro "Ponto de Impacto"; porém sem obter o mesmo sucesso das aventuras de Robert Langdon. "Qual será sua nova cartada", eu pensava... Eis que, após sua participação no programa "Globonews Literatura", tudo veio às claras.

Na entrevista, o cara de pau explica que o vilão do seu novo livro é um terrorista que tem por objetivo reduzir a população mundial mediante "métodos extremos" e, sem qualquer tipo de pudor ou constrangimento (evidentemente por ter uma grande cobertura...), solta na lata da jornalista que partilha dos ideais do principal antagonista de sua obra!

Ilze Scamparini:

A super-população do planeta é um problema tão grande quanto o senhor nos faz acreditar no livro(note que a repórter não pergunta se "é um problema", e sim se "é um problema tão grande". Ela já parte do princípio de que, de fato, é um problema.)?

Dan Brown:

Sim, é um problema enorme. "Inferno" é muito relevante para o mundo atual moderno (interessante jogo de palavras, não?). E meus leitores vão apreciar isso(alguma dúvida sobre a ideia principal a ser propagada entre o público?). É relevante porque a superpopulação é um problema que cruza todas as culturas, todas as línguas, todas as geografias do mundo (discurso tipicamente globalista.). É um problema que toda a população terrestre compartilha (outra frase deste tipo e podemos chamá-lo de "Ninrode".). É um problema que aumenta todos os dias (ou seja, o milagre da vida que acontece diariamente em toda Terra, segundo Dan Brown, é um problema que deve ser combatido. Toda criança que nasce, os nossos filhos e netos, são o tal problema que o escritor afirma aumentar a cada dia.). O que mais me interessou sobre a Peste Negra (pandemia que dizimou 1 terço da Europa na Idade Média. Aproximadamente 75 milhões de pessoas.) foi entender que a Renascença foi um resultado da Peste Negra (!!!!!!!!!!!!!). Foi somente após a queda drástica da população da Europa que a Renascença teve início (ou seja, o demente enxerga uma das maiores tragédias da humanidade, talvez o maior genocídio que já houve, como algo extremamente positivo; o grande salto de desenvolvimento humano ocorrido na História, a carta de alforria cultural das classes menos favorecidas, enfim; um evento que todos concordam ter sido mais positivo do que negativo à sociedade. Para Dan Brown, a Peste Negra deve ser celebrada, uma vez que, graças à ela, as doutrinas antropocêntricas defendidas e divulgadas tão ardorosamente por ele e seus mestres existem. Diante disto, eu pergunto: como não refletir sobre até que ponto aquela catástrofe foi natural ou não? Seria demais meditar na possibilidade de a Peste Negra ter sido um "HAARP da Idade Média"?). Zobrist(o vilão do livro.) vê isso, esse atual momento da História como um momento potencial para uma nova Renascença (ou seria "uma Nova Ordem"??? Lembrem-se de que quem fala é um aficcionado por códigos e joguinhos de palavras...).

Um outro aspecto interessante aqui é o fato do vilão de "Inferno" ser um trashumanista. Se você, caro leitor, não sabe o que é, eu te digo: o transhumanismo é o segmento científico que, basicamente, trabalha com a ideia de implantes, adaptações e alterações cibernéticas no corpo humano que, como fachada, possui um discurso altruísta de melhora da Medicina e, consequentemente, da condição humana; sendo que, na realidade, esconde bizarras e assustadoras experiências envolvendo o desenvolvimento de uma nova espécie: um humano superior (ops, acho que voltamos a esbarrar no super-homem de Darwin aqui...).

O vídeo pode ser visto neste link.

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